Por JONAS SANTOS e JERSON ARANHA
Vista do Porto de Parintins |
A
falta de limpeza permanente e a grande quantidade de capim, toras de madeira e
galhos de arvores presos nos últimos meses contribuíram para provocar fissuras
na estrutura de ferro da ponte do cais do porto de Parintins.
O porto de Parintins foi
inaugurado em 2006, pelo então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. A
obra já custou aos cofres públicos mais de R$ 25 milhões (Jonas Santos)
O porto de Parintins foi
parcialmente interditado no final da manhã desta segunda-feira (1) pela Defesa
Civil do Estado e Capitania dos Portos, por apresentar risco de desabamento em
seu cais flutuante.
A sujeira tomou conta das laterais do porto |
A estrutura de ferro da ponte do
cais do porto apresenta fissuras, que compromete a operação de cargas e de
passageiros. Grande quantidade de lixo orgânico (tora de madeira e capim) estão
represados na ponte de acesso dos passageiros ao flutuante, o que agrava ainda mais a
situação.
“Decidimos pela interdição após
visita realizada com a presença de dois engenheiros. Havia fissuras, soldas
abertas e parte da estrutura rachada”, afirmou o coordenador da Defesa Civil
Municipal, Suammy Patrocínio.
“A interdição é parcial. Os
barcos poderão ancorar no muro de arrimo do porto, na área do estacionamento”,
completou.
Operário solitário tenta fazer da sujeira |
O porto que foi alagado pela
enchente do rio Amazonas, por duas vezes, teve que ser interditado entre
outubro de 2010 a meados do mês de junho de 2011 para que o Exercício
Brasileiro realizasse nova reforma na obra. A ponte de acesso também foi
condenada na época.
O porto de Parintins foi
inaugurado em 2006, pelo então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. A
obra já custou aos cofres públicos mais de R$ 25 milhões. Porém, o segundo maior terminal hidroviário do
Amazonas, segundo a Sociedade de Navegação Portos e Hidrovias (SNPH), não
consegue funcionar na sua totalidade. Atualmente a atracação de navios
transatlânticos no cais flutuante ainda é proibida.
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