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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Porto de Parintins (AM) é interditado



Por JONAS SANTOS e JERSON ARANHA

Vista do Porto de Parintins 
                A falta de limpeza permanente e a grande quantidade de capim, toras de madeira e galhos de arvores presos nos últimos meses contribuíram para provocar fissuras na estrutura de ferro da ponte do cais do porto de Parintins.
O porto de Parintins foi inaugurado em 2006, pelo então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. A obra já custou aos cofres públicos mais de R$ 25 milhões (Jonas Santos)

O porto de Parintins foi parcialmente interditado no final da manhã desta segunda-feira (1) pela Defesa Civil do Estado e Capitania dos Portos, por apresentar risco de desabamento em seu cais flutuante.
A sujeira tomou conta das laterais do porto
A estrutura de ferro da ponte do cais do porto apresenta fissuras, que compromete a operação de cargas e de passageiros. Grande quantidade de lixo orgânico (tora de madeira e capim) estão represados na ponte de acesso dos passageiros ao  flutuante, o que agrava ainda mais a situação.

“Decidimos pela interdição após visita realizada com a presença de dois engenheiros. Havia fissuras, soldas abertas e parte da estrutura rachada”, afirmou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Suammy Patrocínio.
“A interdição é parcial. Os barcos poderão ancorar no muro de arrimo do porto, na área do estacionamento”, completou.
Operário solitário tenta fazer da sujeira 

O porto que foi alagado pela enchente do rio Amazonas, por duas vezes, teve que ser interditado entre outubro de 2010 a meados do mês de junho de 2011 para que o Exercício Brasileiro realizasse nova reforma na obra. A ponte de acesso também foi condenada na época.
O porto de Parintins foi inaugurado em 2006, pelo então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. A obra já custou aos cofres públicos mais de R$ 25 milhões. Porém, o  segundo maior terminal hidroviário do Amazonas, segundo a Sociedade de Navegação Portos e Hidrovias (SNPH), não consegue funcionar na sua totalidade. Atualmente a atracação de navios transatlânticos no cais flutuante ainda é proibida. 

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